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sábado, 12 de janeiro de 2013

Dianinha no seu Mundo - Parte II

 A pequena Diana dormiu em casa da sua colega Mariana. Para Mariana, Diana tinha uma vida de sonho, uma vida especial e Mariana era apenas uma rapariga normal que vivia com os seus pais num pequeno T3, num prédio. Mas para Diana, Mariana era uma miúda com muita sorte: estava sempre com os seus pais.
 Diana jantou em família e admirou-se com a harmonia que havia naquela casa. Até Lana, a cadela fofa, parecia ouvir as palavras daquela família. Mas Mariana apenas dizia que Lana queria comida.
 Quando Mariana deu sinais de sono (um pequnino bocejo), Helena, mãe de Mariana, lembrou-se de que elas ainda estavam acordadas e mandou-as dormir.
 Diana olhava para tudo:
 - O teu apartamento é tão acolhedor! - exclamou.
 - Estás a gozar? É do tamanho de uma migalha de pão, comparado com o teu! - exagerou Mariana. E era isso que Diana tanto gostava nesta sua melhor amiga. Diana adorava ouvir Mariana exagerar. Divertia-a.
 Diana conseguiu esquecer, por uma noite, a razão que a fazia chorar todas as noites. Conseguiu esquecer que os seus pais andavam a viajar e ela não. Porque no fundo ela também estava a viajar. Não estava em sua casa, estava em casa da sua melhor amiga Mariana. E até tinham outra cultura: a cultura harmoniosa. Diana estava finalmente feliz.

Dianinha no seu Mundo - Parte I

 Diana tem quase 11 anos e vive numa bela casa em Cascais. Tem uma casa de sonho. E tem quase tudo o que uma miúda da sua idade gostaria de ter. Mas será que tem tudo? Não!
 Ela sonhava viajar pelo Mundo com os seus pais e conhecer outras culturas. Ou pelo menos que os pais estivessem a maioria do tempo em casa. Ou mesmo que em sua casa as coisas fossem mais informais.
 Diana anda numa escola perto de onde vive. Tira boas notas.
 Sente-se triste. O seu pai viaja pelo Mundo; trabalha, mas leva sempre algo para Diana; chama-se Gaspar. Ela espera-o pacientemente. A sua mãe também ganha bastante dinheiro, porque tem um blogue. É um blogue sobre Portugal, por isso viaja pelo país. Chama-se Maria Leonor.
 Diana vive com Rafaela, a sua ama brasileira. Vive também com os seus primos órfãos: Carminho, Rosarinho e Henrique. Carminho tem quase 15 anos. Rosarinho tem 12 anos de idade. Henrique tem apenas 6. A sua mãe morreu havia 5 anos; chamava-se Maria Beatriz. Era irmã mais nova de Maria Leonor.
 Diana é o mais aventureira possível. Mas é muito difícil, porque Rafaela nem a deixa atravessar a passadeira quando está verde para os peões e não há carros nenhuns na estrada sem a mão dada. Diz: "É demasiado perigoso!".
 Diana entristece-se a cada dia que passa.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Imperdivelmente Imperdível

Quando algo é imperdível,
Solto os meus olhos para olhar.
E tenho de pensar naquilo,
Porque não tenho mais nada em que pensar.

Se perco algo imperdível,
Fico perdidamente triste.
Porque além de uma coisa
Que não se pode perder,
Algo imperdível
É um momento único,
Que também é inesquecível.

Dedico este poema às pessoas que não perdem nada, que são imperdíveis e atentas.

A Pior Mãe do Mundo

Dedico este poema não à minha mãe (porque não é má), mas a todas as mães más.

A minha mãe tão má
Que se eu der um só passinho,
Começa logo a pensar
Qual vai ser meu castiguinho.

Se eu olhar para ela
Para ver como é bonita,
É melhor preparar-me logo
Para levar uma palmadita.

Se eu a quiser amar
Ou mesmo pedir perdão,
Começa logo a imaginar
Como me afastará do seu coração.

Mas eu tenho uma boa mãe!
Penso nela em cada segundo!
E acho que a encontrarão
Na lista das piores do Mundo.

A narradora deste poema é Leonor Centeno.

Leonor é baixinha, de olhos e cabelos castanho leais.
Escreveu este poema no seu quarto e não mostrou a ninguém.

Blogue "Textos da Rita"

Criei este blogue, porque adoro escrever!

Aqui publicarei histórias e poemas escritos por mim. No fim das mensagens, vou escrever quem é o narrador do texto (inventado por mim) e alguma informação sobre o mesmo. Claro que eu serei a autora!