Dedico este poema não à minha mãe (porque não é má), mas a todas as mães más.
A minha mãe tão má
Que se eu der um só passinho,
Começa logo a pensar
Qual vai ser meu castiguinho.
Se eu olhar para ela
Para ver como é bonita,
É melhor preparar-me logo
Para levar uma palmadita.
Se eu a quiser amar
Ou mesmo pedir perdão,
Começa logo a imaginar
Como me afastará do seu coração.
Mas eu tenho uma boa mãe!
Penso nela em cada segundo!
E acho que a encontrarão
Na lista das piores do Mundo.
A narradora deste poema é Leonor Centeno.
Leonor é baixinha, de olhos e cabelos castanho leais.
Escreveu este poema no seu quarto e não mostrou a ninguém.
Sem comentários:
Enviar um comentário